Triunfos de André Costa e Maria José Frias

É sempre um prazer correr em Monsanto. Mas hoje, o prazer aumentou exponencialmente pelo significado da prova, a primeira totalmente ecológica em Portugal. Todos nós devemos contribuir para a sustentabilidade ambiental, contribuindo assim para um planeta melhor. Hoje, não houve desperdícios nem garrafas de plástico. A Organização ofereceu um bidon e água, quem quis só teve de o encher e levá-lo para a prova. Foi o que muitos fizeram. Estamos convencidos de que este será o futuro, aliás, já uma realidade nas provas de trail, ainda que estas tenham caraterísticas diferentes da estrada. É tudo uma questão de hábito.

Por outro lado, quem corre em Monsanto já sabe que não vai apanhar um percurso rápido, propício à obtenção de recordes pessoais. Predomina o sobe e desce mas este ano, o percurso foi muito mais agradável, numa mistura de asfalto com piso de terra batida. Muito bem!

Quanto à competição propriamente dita, André Costa (CDR Ribeirinho) foi o grande vencedor ao cortar a meta destacado em 35m45s. Os restantes lugares do pódio foram ocupados por Paulo Alves (Assoc. Vale Grande) a 51 segundos e Euclides Almeida (GDR S. Francisco da Serra) a 1m12s.

Em femininos, Maria José Frias (Indiv.) dominou em 43m19s, menos 1m35s que Carla Dias (Indiv.) e já 3m04s que Sofia Argentina (SS CGD). Jeansser Barcelos foi o último com 1h22m01s.

Classificaram-se 160 atletas, sendo 46 do sexo feminino (28,8%). Realizou-se ainda uma Caminhada na distância de 5 km.

Esta foi a segunda prova do Troféu Generali que atribui no , prémios monetários aos três primeiros. A primeira prova foi a Corrida da Árvore, restando as da Água e das Castanhas, para Outubro e Novembro.

Por Manuel Sequeira
Fonte: https://revistaatletismo.com
Fotos: Paulo Alfar